dar ao nome dor
um ente
eis talvez a sina
a que se destina
este teu cantor
mesmo que essa dor
seja dor de dente
náufrago
na dança do redor em torno de si
a poesia é meu modo de ficar parado
ancorado no epicentro do vórtice
suporto um corpo que me suporta
sem respeito pela sucessão dos fatos
entremeado por todas as horas
dormidas
vindouras
presentes
atiro garrafas ao mar
perdendo horizontes
e zênites
a poesia é meu modo de ficar parado
ancorado no epicentro do vórtice
suporto um corpo que me suporta
sem respeito pela sucessão dos fatos
entremeado por todas as horas
dormidas
vindouras
presentes
atiro garrafas ao mar
perdendo horizontes
e zênites
Assinar:
Postagens (Atom)
outras postagens
- 08.03.2013 - 0 Commentsdar ao nome dorum enteeis talvez a sinaa que se destinaeste teu cantormesmo que essa dorseja dor de dente
- 16.10.2012 - 3 Commentspara que o poema galgasse meu CAVALO BRANCO cavei um vazio entre estes versos
- 12.05.2014 - 0 Comments…
- 27.08.2012 - 1 Comments"Como me sinto? Como se colocassem dois olhos sobre a mesa e dissessem a mim, a mim que sou cego: isto é…
- 23.08.2012 - 0 Comments
Arquivo do blog
-
►
2012
(56)
- ► agosto 2012 (18)
- ► setembro 2012 (10)
- ► outubro 2012 (9)
- ► dezembro 2012 (1)
-
▼
2013
(28)
- ▼ março 2013 (3)
- ► agosto 2013 (1)
- ► setembro 2013 (1)
-
►
2014
(5)
- ► janeiro 2014 (1)
- ► março 2014 (1)
- ► abril 2014 (1)
- ► setembro 2014 (1)