azul exílio

miro [e meus olhos são escunas
                 famintas de horizonte]


          um onde sem nome,
          lugar sem aqui

                   aceno de lá para mim
                       e me chego azulado

        cá eu no cais [venta
        um véu de nuvens]


               tenho raízes movediças
                       e mãos frias. cativo

      do ocaso, desenho
esta bandeira:

           no arremate entre dois infinitos
                  o sol me devolve o riso.

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