meu olho dança nos dentes do sol:
procuro a morte terna
nos cigarros e no amor.
caminho entre os meus próprios escombros
trago nas mãos as linhas do meu fado
- devo seguir pelos crisântemos
ou solfejar o imponderável?
o animal vespertino canta um verso branco
sua voz de sangue desliza sobre o tempo
atravessa os corpos no sonho
e no âmbar do sonho plasma o hino:
quando a poesia for possível
os homens estarão todos dormindo
pássaro e máquina maculando os lençóis da aurora
consagrarão cálculo
&
sêmen
....jamais haverá noites o bastante.
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