/ainda que me cerquem mares/
/nas órbitas dos olhos agrestes/
/insuflando as flâmulas/
/graves dos becos/
/no interlúdio/
/entre os sóis/
/ainda que me corte a pele/
/o frio que me escancara o poro/
/ainda e apesar dos barcos abandonados no sono/
/ainda e ao final de um trago/
/do charco horizontal do azul/
/entre o gris que o porvir convida/
/a voltar por sobre os passos/
/e a revolta das cores contra as formas/
/serei cego ainda que meus olhos/
/sejam luz/
/e anoiteçam gardênias/
Assinar:
Postagens (Atom)
outras postagens
- 17.08.2012 - 1 Commentsfazemos coisa de nósque desfazemos nusfazemo-nos
- 21.07.2013 - 0 Commentso cravo a crise o crimenas barbas da polícia a malíciaa miss a missa o dia dos mortoso luxo o lustre a luz…
- 11.10.2012 - 2 Commentsvelho como o vento, jurava ter descabaçado a lua. os olhos vítreos brincando os vultos. incapazes de cena:…
- 09.06.2013 - 0 Commentsfalta-me a língua da qual teu nome …
- 03.03.2014 - 2 Commentsos dentes do vento no pescoço de helise a farpa do corpo no vento sem nome lugar resina ou foda-se fazia…
Arquivo do blog
-
▼
2012
(56)
- ► agosto 2012 (18)
- ► setembro 2012 (10)
- ▼ outubro 2012 (9)
- ► dezembro 2012 (1)
-
►
2013
(28)
- ► agosto 2013 (1)
- ► setembro 2013 (1)
-
►
2014
(5)
- ► janeiro 2014 (1)
- ► março 2014 (1)
- ► abril 2014 (1)
- ► setembro 2014 (1)