a classe poética reivindica para si
o direito de ter
preguiça
são carlos, novembro de 2011.
meditação de julho
mamãe
por que essa bola que a gente pisa é tão triste?
é por que ela dança sozinha
nos pés da gente a coitadinha
mas mamãe
e quando ela cansar
e fugir da gente?
e fugir da gente?
a gente pisa um no outro, meu filho
para o que já ensaiamos o bastante
no que o menino foi soltar papagaio
são carlos, 2011.
plano sequência
1 a menina acorda
no meio da menina a noite
acorda o cão
2 o cão olha o preto
da noite no meio da menina
3 o cão sente o amargo
da menina no meio da noite
na língua
4 o nome do cão é sem nome
o da noite é sem menina
o nome da menina é menina
5 a noite avança e cede
no meio do cão
a menina dorme
campinas, janeiro, 2012.
no meio da menina a noite
acorda o cão
2 o cão olha o preto
da noite no meio da menina
3 o cão sente o amargo
da menina no meio da noite
na língua
4 o nome do cão é sem nome
o da noite é sem menina
o nome da menina é menina
5 a noite avança e cede
no meio do cão
a menina dorme
campinas, janeiro, 2012.
Assinar:
Postagens (Atom)
outras postagens
- 23.06.2012 - 1 Commentsver surgir do ilógico arremedo a fina dialética …
- 19.09.2012 - 1 Commentsporque dentro de mim há um deserto e de areia um tanto me subisse aos olhos te premi nas…
- 04.08.2012 - 0 Comments08/2011 I um homem olha suas próprias mãos enquanto move-se a esteira sobre a qual ele se debruça de quinze…
- 02.09.2012 - 0 Comments…
- 24.02.2013 - 0 Commentsestou do avessoaqui não tem nomevocê não seise pelo fiode luzcorporifica o cantomas o súbitoanjo…
Arquivo do blog
-
▼
2012
(56)
- ▼ agosto 2012 (18)
- ► setembro 2012 (10)
- ► outubro 2012 (9)
- ► dezembro 2012 (1)
-
►
2013
(28)
- ► agosto 2013 (1)
- ► setembro 2013 (1)
-
►
2014
(5)
- ► janeiro 2014 (1)
- ► março 2014 (1)
- ► abril 2014 (1)
- ► setembro 2014 (1)