te apresento meus braços.
estão atados.
piso sobre as farpas de um inverno renitente.
e espero o sol.
nada
menos.
um buraco;
uma órbita sem olho;
um crânio sem nome;
um nome sem dono;
um sorriso puxado pelas garras da terra:
vejo os cavalos,
mares de cavalos negros migram,
e uma revoada de fuligem e guardanapos velhos
borra um céu sem promessas.
setembro se foi
como a pétala de cobre que esquecemos sobre as cinzas.
ou se foi gerânio
já não é.
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