azul exílio

miro [e meus olhos são escunas
                 famintas de horizonte]


          um onde sem nome,
          lugar sem aqui

                   aceno de lá para mim
                       e me chego azulado

        cá eu no cais [venta
        um véu de nuvens]


               tenho raízes movediças
                       e mãos frias. cativo

      do ocaso, desenho
esta bandeira:

           no arremate entre dois infinitos
                  o sol me devolve o riso.

outras postagens

  • 20.05.2015 - 0 Comments
    meu olho dança nos dentes do sol:                    …
  • 05.10.2012 - 0 Comments
    cedo um anjo escuro me cuspiu a sina:errar como um poeta,sem largar a pena.pois consta que larguei a penae…
  • 21.07.2013 - 0 Comments
    o cravo a crise o crimenas barbas da polícia a malíciaa miss a missa o dia dos mortoso luxo o lustre a luz…
  • 05.07.2012 - 0 Comments
    Eis a minha pálida membrana. Meu finito fazer-me. Eis a parte onde no meu corpo moram os homúnculos…
  • 24.03.2013 - 0 Comments
    Benzine - UFSCar - 0ª edição by Nat Santos
.
Licença Creative Commons

Arquivo do blog